Cédula de 5 Mil Réis – Barão do Rio Branco – 1924 FE R100b

Apresentamos A cédula de 5 mil réis de 1924 é uma peça histórica do Brasil, emitida durante o período republicano. Ela é conhecida por apresentar a figura do Barão do Rio Branco e alegorias que simbolizam a indústria e o comércio, refletindo a valorização do desenvolvimento econômico e das figuras políticas da época. Foi produzida pelo Tesouro Nacional e impressa pela American Bank Note Company, uma empresa americana especializada em segurança e produção de cédulas. A cédula também traz no  reverso alegorias que exaltam o crescimento econômico brasileiro, representando o comércio e a indústria, áreas centrais para o progresso do país naquele período.

Dimensões: 162mm x 74mm

Produto Antigo(sem uso), estado de conservação FE  produto sem dobras ou sinais de desgaste conforme fotos.

Barão do Rio Branco, cujo nome era José Maria da Silva Paranhos Júnior, foi um dos mais importantes diplomatas brasileiros e é amplamente reconhecido como o patrono da diplomacia brasileira. Ele nasceu no dia 20 de abril de 1845, na cidade do Rio de Janeiro, e faleceu em 10 de fevereiro de 1912, na mesma cidade. Filho de José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, teve uma carreira notável no campo diplomático e político. Sua atuação foi crucial na consolidação do território brasileiro, especialmente em negociações fronteiriças durante o período da Primeira República (1889–1930). Entre seus feitos mais importantes estão:

Questão do Amapá (1895): Liderou a defesa do Brasil em uma disputa territorial com a França, que resultou na incorporação do território do Amapá ao Brasil.

Questão de Palmas (1895): Atuou na solução do conflito entre Brasil e Argentina, com uma decisão favorável ao Brasil, arbitrada pelo presidente norte-americano Grover Cleveland.

Tratado de Petrópolis (1903): Garantiu a incorporação do Acre ao Brasil após negociações com a Bolívia, encerrando tensões na região e consolidando o território nacional.

Definição de Fronteiras: Foi fundamental na definição pacífica de fronteiras do Brasil com vários países vizinhos, como Peru, Colômbia e Guiana Britânica.

Por seu trabalho, recebeu o título de Barão do Rio Branco em 1888, concedido pelo imperador Dom Pedro II. Apesar de ser monarquista durante o Império, adaptou-se à República, onde desempenhou papéis fundamentais no Ministério das Relações Exteriores, cargo que ocupou de 1902 a 1912. O Barão do Rio Branco deixou um legado de diplomacia baseada no diálogo e no uso de meios pacíficos para resolver conflitos. É homenageado em várias localidades do Brasil, como o estado de Rio Branco (Acre) e inúmeras ruas e praças. Além disso, sua atuação moldou o Itamaraty como instituição de excelência diplomática.

Ele permanece uma figura central na história do Brasil e um símbolo da soberania nacional e da habilidade diplomática.

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