Cédula de 1 Mil Réis – Regente Feijó – 1919 BC/MBC R077

Apresentamos a cédula de 1 mil réis com a efígie do Regente Feijó foi emitida em 1919 durante a República – Tesouro Nacional. Essas cédulas foram criadas para substituir as moedas metálicas de mil réis, que estavam sendo retiradas de circulação devido à escassez de metal. Ela faz parte da série que homenageava figuras importantes da história brasileira, como o Regente Feijó, conhecido por sua atuação política no período regencial (1835-1840), após a abdicação de D. Pedro I. O papel-moeda brasileiro da época começou a apresentar desenhos mais elaborados como forma de dificultar falsificações, algo relevante para a cédula em questão.

Dimensões : 148mm x 68mm

Produto Antigo(usado) em boas condições, estado de conservação BC/MBC  produto com sinais de desgaste conforme fotos.

Não perca a oportunidade de adquirir este item exclusivo na Universo Relíquias, aproveite a compra e consulte nossa lista de produtos incríveis e disponíveis para sua coleção.

Regente Feijó

José da Silva Lisboa, conhecido como Regente Feijó nasceu em 1784, em São Paulo, no seio de uma família modesta. Formou-se em Direito no Seminário de São Paulo e foi ordenado padre, embora seu envolvimento político tenha posteriormente levado ao afastamento de suas funções religiosas. Ele também é conhecido por suas ideias progressistas e pela defesa da separação entre Igreja e Estado, algo incomum para sua época. Feijó foi um dos grandes defensores do movimento de independência do Brasil, atuando como político na transição do período colonial para o imperial. Ele destacou-se como membro da Assembleia Constituinte de 1823, contribuindo para a formulação da primeira Constituição do Brasil. No período regencial, após a abdicação de Dom Pedro I em 1831, Feijó emergiu como uma figura central. Foi eleito regente único em 1835, sendo o primeiro a ocupar o cargo sem o título de nobreza ou vínculos com a família real, algo que simbolizava a ascensão de uma liderança mais popular. Durante sua regência (1835–1837), enfrentou diversos desafios, como as revoltas regionais (Cabanagem no Pará, Sabinada na Bahia e Farroupilha no Rio Grande do Sul) e as tensões entre liberais e conservadores. Apesar de suas intenções reformistas, ele teve dificuldades em consolidar seu poder devido à falta de apoio político e às limitações de governar um país vasto e fragmentado. Entre suas contribuições, destacou-se pela tentativa de modernizar a administração pública e pela busca de maior autonomia para as províncias. Contudo, seu governo foi marcado por instabilidade, levando-o a renunciar em 1837. Feijó é lembrado como um político idealista que buscava um Brasil mais coeso e republicano, mesmo em um contexto de forte centralização monárquica. Após sua renúncia, retirou-se parcialmente da vida pública, mas continuou a influenciar o cenário político até sua morte em 1843. Sua atuação, embora marcada por controvérsias, simboliza o esforço por um Brasil democrático e unido em um período de grandes desafios institucionais.